domingo, 1 de agosto de 2010

É ISSO AÍ MANOOO !!! PODE BATER



Mercadante pede voto para Netinho e defende delegacia da mulher

 Em evento voltado para mulheres, o candidato do PT ao governo de São Paulo, senador Aloizio Mercadante, abriu discurso defendendo o fortalecimento das delegacias de proteção à mulher. Pouco antes, ele havia pedido votos para Netinho de Paula, aliado que concorre ao Senado pelo PCdoB, e que foi acusado de agressão pela ex-companheira.

Questionado pela Folha se havia constrangimento em condenar no discurso a violência contra a mulher e pedir votos para um candidato acusado de agredir a ex-companheira, Mercadante defendeu Netinho. "Ele cometeu um erro grave e sempre assumiu isso, se arrependeu. E é preciso lembrar que todo o trabalho dele na televisão foi voltado para a valorização da mulher", ressaltou o senador.

Na televisão Netinho protagonizava quadro em que meninas carentes recebiam roupas novas, presentes e tratamentos de beleza. O seminário de políticas para as mulheres foi realizado na manhã de hoje, em comitê de Mercadante em Osasco. No evento, o candidato do PT também defendeu melhorias no acompanhamento médico a grávidas. Em discurso mais emotivo, Mercadante falou dos filhos, disse que os viu nascer e que sabe trocar fraldas, levando a plateia feminina aos risos.

Marta Suplicy, candidata do PT ao Senado, chegou ao local no final do discurso de Mercadante e foi anunciada por ele. Os dois posaram para fotos juntos, mas Mercadante deixou o local assim que Marta subiu ao palanque. Segundo o senador, ele estava atrasado para outro compromisso, na capital paulista.




OS CUMPANHEIROS SE MERECEM: DOSSIÊ PRA TODOS

Guido Mantega foi alvo de dossiê atribuído a bancários do PT
Folha On Line

Na briga por cargos e poder na administração do presidente Lula, até o ministro Guido Mantega (Fazenda) foi alvo de um dossiê apócrifo que o próprio governo identifica como elaborado pela ala do partido egressa do sindicalismo bancário. O material, obtido pela Folha, traz acusações de tráfico de influência no Banco do Brasil contra a filha de Mantega, a modelo Marina. No final de abril, o papel foi enviado para a presidência do BB, para o gabinete de Mantega e para a Casa Civil.

O objetivo era forçar o ministro a desistir de nomear o vice-presidente do BB Paulo Caffarelli para a presidência da Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco), um colosso de R$ 150 bilhões de patrimônio. Caffarelli acabou preterido por ordem do Planalto, mas os bancários também saíram enfraquecidos. O nome por eles defendido para assumir a presidência da Previ, Joílson Ferreira, não foi escolhido. Além disso, os dois principais expoentes do grupo, o ex-presidente do PT Ricardo Berzoini e o ex-presidente da Previ Sérgio Rosa, perderam espaço no governo e foram alijados da campanha de Dilma Rousseff à Presidência.

ENCONTROS

O papel traz dados inverídicos. Diz, por exemplo, que Caffarelli autorizou, quando esteve na Previ (foi gerente de investimentos imobiliários entre 1999 e 2000), aplicações em títulos e ações desastrosas para o fundo. Sua área, porém, não tinha relação com renda variável. Mas o documento relata também que Marina esteve com Caffarelli para encaminhar pleitos por diversas vezes na sede do BB em São Paulo. Segundo Caffarelli, os encontros realmente ocorreram. Marina nega.

Caffarelli disse à Folha que a recebeu em três ocasiões e contou, de forma genérica, quais foram os pedidos. Mas afirmou que nenhum foi levado adiante. Na versão dele, o primeiro pedido foi para a abertura de conta para a loja de uma amiga. Na segunda ocasião, ela teria solicitado informações sobre uma linha de crédito para exportação de frango. Na terceira, queria renegociar dívidas de uma empresa.

No último caso, segundo a Folha apurou, tratava-se da Gradiente. Marina namora um dos sócios da empresa, Ricardo Staub. Mas o banco manteve as medidas judiciais contra a empresa. Apenas pessoas de dentro da máquina pública saberiam dos encontros de Marina com Caffarelli. Nas últimas quatro semanas, a Folha ouviu nove pessoas que fazem parte da estrutura do governo. Todas confirmaram que, para o Planalto, a cúpula do BB e a Fazenda, partiu dos bancários a produção do dossiê.

PT

Nas conversas, foram apontados dois supostos autores, ambos filiados ao PT e muito próximos de Berzoini.
O primeiro se chama Alencar Ferreira, secretário-executivo do Ministério do Trabalho na gestão de Berzoini, que comandou a pasta entre 2004 e 2005. Ele nega quaisquer irregularidades. Quando Caffarelli foi alçado a vice-presidente do banco, no final de 2009, bateu de frente com Ferreira, que na época estava na Companhia de Seguros Aliança do Brasil, uma coligada do BB. Caffarelli tirou Ferreira da empresa.

O segundo suspeito, para integrantes do governo, é José Luís Salinas, que perdeu o cargo de vice-presidente de tecnologia do BB em junho. Salinas testemunhou, segundo executivos do banco ouvidos pela Folha, encontros de Marina com Caffarelli no prédio da Paulista. As suspeitas do governo chegaram ao conhecimento dos bancários. Em meados de maio, Alencar Ferreira ligou para dois vice-presidentes do BB para dizer que nada tinha a ver com o dossiê.

Sérgio Rosa também quis se desvincular do episódio. No dia 21 de maio, pediu para ser recebido por Mantega, que o atendeu, em São Paulo, fora da agenda oficial. Rosa solicitou a audiência a pretexto de fazer um balanço de sua gestão, que se encerraria no dia 31 daquele mês. Mas aproveitou o encontro para dizer pessoalmente a Mantega que não teve participação no dossiê.

Além de não ter conseguido emplacar Joílson como seu sucessor, o ex-presidente da Previ também não foi convidado a participar da campanha de Dilma, ao contrário do que se cogitava no começo do ano, e não recebeu uma oferta de cargo. No final do ano passado, havia a especulação em círculos governistas de que Rosa poderia ocupar uma diretoria na Vale ou a presidência de alguma empresa de grande porte na qual a Previ tivesse participação.

Mas foi oferecida a ele a presidência da Brasilprev, uma coligada do BB de menor peso. Rosa ainda não disse sim ao convite. Berzoini, por sua vez, perdeu no começo de julho os últimos cargos de sua indicação na direção do BB. Após a saída de Salinas, seu apadrinhado, caíram os diretores José Raya (tecnologia) e Sebastião Brandão (logística). Ele também não participa do comando da campanha de Dilma, como foi cogitado.

CANDIDATOS

ELEITOR DO PT .

CORREDOR DE ÔNIBUS AMERICANA - SANTA BÁRBARA

Geraldo garante corredor de ônibus Americana-Santa Bárbara

Alckmin esteve com 400 pessoas em encontro Unidos por São Paulo e pelo Brasil

Durante encontro Unidos por São Paulo e pelo Brasil, em Americana, Geraldo Alckmin anunciou que em seu governo está garantida a implantação do trecho Americana-Santa Bárbara D'Oeste do Corredor Noroeste, importante iniciativa do governo do Estado para acelerar e oferecer mais conforto e segurança no transporte de ônibus na região de Campinas.

"No trecho Campinas-Hortolândia, chegando até Sumaré, faltam poucas obras. Pretendemos rapidamente fazer o corredor Americana-Santa Bárbara. E depois interligar. Aí teremos o corredor ligando praticamente todas as cidades da região noroeste da região metropolitana de Campinas ", afirmou o candidato.

O projeto do Corredor tem objetivo de priorizar o transporte coletivo na região de Campinas, estabelecendo ligação viária entre os municípios que concentram cerca de 70% da demanda. A extensão total será de 32,7 km. A EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano) contabiliza o movimento de cerca de 116 mil passageiros por dia na região.

Serão 8 terminais: Hortolândia, Campinas, Sumaré, Campo Grande, Montemor, Nova Odessa, Sumaré e Americana, e quatro estações de transferência (Bosch - em Campinas, Rosolém, Olívio Franceshini e Amanda - todas em Hortolândia. Terá recolhimento de bilhetes e monitoramento eletrônicos, equipamentos com baixa emissão de poluentes e ônibus com tecnologia porta esquerda