quarta-feira, 7 de julho de 2010

CUMPANHEIRA ASSINA DOCUMENTO SEM LER

Dilma assinou documento com propostas radicais sem ler
A resolução continha as diretrizes do 4.º Congresso do PT, realizado em fevereiro, e apresentava teses radicais.

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, assinou e rubricou o programa radical do governo sem sequer ler uma linha. A informação foi confirmada pelo próprio Partido dos Trabalhadores. O programa foi apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última segunda-feira, 5. De acordo com informações do PT, o presidente da legenda, José Eduardo Dutra, acompanhou Dilma na atitude ‘apressada’, conforme afirmou sua equipe. Segundo a campanha, a pressa em assinar muitos documentos antes de embarcar para São Paulo foi a causa da ação.

Em vez de fazer cópia do esboço do programa de governo, a equipe de Dilma entregou a ela o documento errado. A resolução continha as diretrizes do 4º Congresso do PT, realizado em fevereiro, e apresentava teses radicais. Controle social da mídia, taxação de grandes fortunas e revogação do dispositivo que torna áreas invadidas indisponíveis para a reforma agrária foram algumas das ideias propostas no documento. Além disso, havia a abertura de uma brecha para a interpretação de uma suposta defesa da legalização do aborto. A criação de um vale-cultura aprovado pela Câmara e pelo Senado também fazem parte das propostas.




O GRANDE CANALHA

As três faces de um canalha
por Paulo Carvalho Espíndola


A primeira delas é o seu nome de batismo, José Dirceu de Oliveira e Silva, nome pomposo que bem poderia nomear um herói. Muito menos que isso, nomeia um nefando terrorista e um dos maiores criminosos da História recente do Brasil.

A segunda é a do "companheiro" Daniel, desde cedo traidor da pátria e fiel seguidor do facínora Carlos Marighela, aquele mesmo que Lula, muito recentemente, rotulou de herói. Daniel logo descambou para a subversão, até ser preso em um congresso estudantil ilegal. Recuperou a liberdade ao ser banido do território nacional na troca por um embaixador norte-americano, seqüestrado por terroristas. O terror era a sua causa e o crime a sua vocação. Por eles fez cursos de guerrilha em Cuba, onde estabeleceu fortes laços de cumplicidade com o assassino Fidel Castro e formou nova quadrilha de malfeitores políticos, o Movimento de Libertação Popular (MOLIPO), de curta duração e de triste destino.

A terceira é de Carlos Henrique Gouveia de Melo - o mesmo "companheiro" Daniel - na sua volta clandestina ao Brasil. Sob essa face, estabeleceu-se em Cruzeiro do Oeste/PR, iludiu uma pobre-rica mulher e com ela se casou, assim aumentando um pouco mais a sua extensa folha-corrida criminal. A tão falada anistia, que a esquerda hoje tanto tenta invalidar para o lado que a venceu na luta armada, libertou Carlos Henrique da sua máscara e do seu casamento ilegal, com o quê ressurgiu das cinzas a pior face de um canalha.




Voltou à cena José Dirceu.

Curiosamente livre de um passado sujo, José Dirceu enveredou pela política legal e tornou-se expoente do Partido dos Trabalhadores e, muito mais, eminência parda daquele que acabou por eleger-se presidente do Brasil. O circo tornou-se seu. Fazia e desfazia com o beneplácito de Lula, que tinha e ainda tem muito medo dele, por razões que a própria razão desconhece. Acredito que seja porque ele saiba de muita sujeira.
Foi o mandatário de fato e, assim, tinha toda a liberdade de ação. Ágil, voltou ao crime, aliando-se ao colarinho branco e a uma nova quadrilha. Daí vieram os mensalões e uma incontável série de malfeitos, capazes, em um país sério, de implodir toda a estrutura governamental. Não foi o caso do Brasil.

José Dirceu foi defenestrado do governo e teve cassado o seu mandato parlamentar. Agora é lobista e prossegue nas suas articulações de bastidores, com Lula e seus parceiros como as suas marionetes. A  memória nacional é cada vez mais curta e disso ele se vale.Anteontem mesmo, um grande jornal brasileiro abriu espaço para José Dirceu para ele vomitar o seu canto de sereia e afrontar a Marinha do Brasil.

Críticas são sempre bem-vindas na democracia - tenho por hábito grafar essa palavra com inicial maiúscula. Ler a matéria de José Dirceu, entretanto me causou asco e, sobretudo, a certeza de que ele continua o mesmo, ao exaltar o assassino João Cândido, o "almirante negro". Misturou alhos com bugalhos, perversa e maldosamente, à guisa de defender um anti-racismo muito mais presente nas mal encobertas intenções de "movimentos sociais" do que na realidade de um país miscigenado como o Brasil.

É emblemática a parcialidade do articulista José Dirceu no seu agravo à Marinha do Brasil: A Marinha não condena a chibata, os castigos físicos e nem os métodos de alistamento militar utilizados então, quando os conscritos negros eram caçados a laço – contra os quais Cândido liderou o movimento – mas condena a revolta por causa das vítimas entre os oficiais (quatro) e a população civil (duas crianças) do Rio de Janeiro, bombardeado. Pior, a Marinha não condena a prisão de João Cândido,sua expulsão da Marinha, sua vida na miséria e nem o assassinato de seus 16 companheiros. É subliminar a diferença que faz entre "vítimas" (as da Marinha) e o "assassinato" dos companheiros de José Cândido.

Não sou psicólogo e, muito menos, psiquiatra para interpretar o que diz esse homem, mas me parece desigual a relação entre os mortos de cada lado. Para mim é bem nítida a tendência para deturpar a História: danem-se as vítimas da Marinha e glória aos companheiros de um assassino frio que urinou no cadáver de seu comandante. Nessa redação comprometida, duas crianças e quatro oficiais não significam nada; os rebeldes, sim.

José Dirceu continua o mesmo, fiel à traição e ao derramamento de sangue, desde que assim seja para os seus desígnios.

Vários dos seus vinte e oito companheiros da MOLIPO tombaram em confronto com os órgãos de segurança. Com certeza, foram delatados e "deletados" por um companheiro em Cuba. Isso pode ter sido obra de Fidel Castro ou de algum amigo "revolucionário" brasileiro. Não me atrevo a apontar culpados, no entanto, tenho convicção de que Daniel conhece muito bem essa estória macabra. Antes de redescobrir e de reinterpretar os arquivos da História da Marinha, "companheiro" Daniel, abra os seus. Os companheiros da MOLIPO descansarão em paz ou não.Interessante em tudo isso é que um órgão da grande imprensa ainda abre espaço para essa gente.

E o contraditório? Ah! Ele virá, certamente, em outro bostejo de José Dirceu...



SERRA EM CAMPINAS

Serra acusa Dilma de não ter 'idéias próprias'
O Globo

O candidato do PSDB à presidência, José Serra, disse nesta quarta-feira em Campinas, interior de SP, que a ex-ministra Dilma Roussef (PT) não tem ideias próprias e depende de orientação externa para fazer sua campanha. Ao comentar declaração da petista de que ela não seria uma pessoa presunçosa e, por isso, dependeria de uma equipe, Serra disparou.

- Eu também preciso, mas eu tenho as ideias. Não saio de amanhã e o marqueteiro me diz 'hoje você fala mal do MST, hoje você fala bem do MST'. Ou então 'hoje você defende juros siderais, amanhã você você defende redução de juros'. Isso é complicado e só se explica por uma orientação externa - disse Serra, criticando mais uma vez itens do programa de governo apresentado pelo PT à Justiça eleitoral.

- Essa questão de controlar a imprensa e estimular invasão de terras tem assinatura dela (Dilma) duas vezes. Quando era ministra, ela assinou o projeto que foi enviado para o presidente Lula e, agora, assina a proposta de governo diante da Justiça eleitoral. Em última análise, ela está coagindo a imprensa e estimulando a invasão - disse Serra