domingo, 8 de agosto de 2010

O MENSALÃO "REPOUSA" E O MINISTRO BEBE....

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que está de licença por recomendação médica, alegando que tem um “problema crônico na coluna” e, por isso, enfrenta dificuldade para despachar e estar presente aos julgamentos no plenário do STF, não tem problemas para marcar presença em festas de amigos ou se encontrar com eles em um conhecido restaurante-bar de Brasília.

Na tarde de sábado (ontem), a reportagem do Estado encontrou o ministro e uns amigos no bar do Mercado Municipal, um point da Asa Sul. Na noite de sexta-feira, ele esteve numa festa de aniversário, no Lago Sul, na presença de advogados e magistrados que vivem em Brasília.

Joaquim Barbosa está em licença médica desde 26 abril. Se cumprir todos os dias da mais nova licença, ele vai ficar 127 dias fora do STF, só neste ano. Em 2007, ele esteve dois dias de licença. Em 2008, ficou outros 66 dias licenciado. Ano passado pegou mais um mês de licença. Advogados e colegas de tribunal reclamam que os processos estão parados no gabinete do ministro.

Processos estocados. Neste sábado, a reportagem do Estado aproximou-se da mesa onde Barbosa estava no Bar Municipal. O ministro demonstrou insatisfação e disse que não daria entrevista. Em seguida, entretanto, passou a criticar um texto publicado pelo jornal no último dia 5 intitulado “Licenças de Barbosa emperram o Supremo”.

De acordo com Barbosa, o jornal tinha publicado uma “leviandade”. O ministro afirmou que a reportagem foi usada por um grupo de pessoas que, segundo ele, quer a sua saída do STF. “Mas eu vou continuar no tribunal”, disse, irritado. Ele afirmou que não é verdade que as suas licenças emperram os trabalhos da Corte. O ministro reclamou que não foi procurado pela reportagem para se manifestar sobre as queixas feitas por advogados e colegas de STF por causa de suas licenças médicas. Ministros do Supremo chegaram a dizer que se Barbosa não tem condições de trabalhar deveria se aposentar.




FUNCIONANDO

A PARTIR DESTA SEGUNDA FEIRA, DIA 09 DE AGOSTO O COMITÊ SUPRAPARTIDÁRIO DA CAMPANHA DE GERALDO ALCKMIN JÁ ESTARÁ FUNCIONANDO.

AVENIDA ANDRADE NEVES, 2270 - CASTELO 

MENTIROSOS

INTIMIDAÇÃO DOS CUMPANHEIROS !

Para você que não doou...
Do blog de Lauro Jardim
Grandes empresários brasileiros que não doaram seus reais a Lula em 2006 estão recebendo uma cartinha num tom nada delicado do tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, José de Filippi Junior. Começa assim: “Em 2006, procurei sua empresa como coordenador financeiro da campanha de reeleição do presidente Lula. Naquele momento, sua empresa não aceitou o convite para contribuir com nossa campanha. De todo modo, acredito que ela tenha se beneficiado com os avanços conquistados pelo Brasil…”. Ou seja, daquela vez passou; mas agora é melhor contribuir.

DR. HÉLIO: PINÓCHIO CAMPINEIRO


O apoio dos tucanos a Dilma virou fraude

Elio Gaspari




No dia 1 de julho, a candidata petista à Presidência da República participou, em Campinas, da criação do "Movimento Pluripartidário Pró Dilma Rousseff", patrocinado pelo prefeito da cidade, Hélio de Oliveira Santos, o "Doutor Hélio".

O encontro deu-se no Hotel Royal Palm Plaza, com direito a tablado, discursos e faixas que anunciavam o propósito da reunião. O secretário de Comunicação do município, Francisco de Lagos, saudou a plateia e anunciou que nela estavam 117 prefeitos, 25 dos quais do PSDB, nove do DEM, oito do PV e oito do PPS, partidos comprometidos com José Serra e Marina Silva. Gustavo Reis, de Jaguariúna (PPS), discursou. Lagos não disse os nomes dos demais, nem os organizadores da festa divulgaram uma lista que os identificasse. Ele explicou o motivo: "Não vou botar pato na boca de jacaré".

Com a propagação da notícia, os quatro partidos anunciaram que tomariam providências contra os trânsfugas, e o PV suspendeu a filiação do prefeito de Itapira, Antonio Belini. Na semana passada, o presidente do PSDB paulista, Mendes Thame, contestou as adesões à candidatura de Dilma, classificando-a de "falsidade", produto de "sonhos petistas".

O sonho pode ser petista, mas a falsidade, se houve, foi produzida pelo anfitrião do evento, o prefeito Hélio de Oliveira Santos, e deu resultado. Nos dias seguintes, a informação foi publicada em diversos jornais e repetida pelo signatário. Procurado para esclarecer a questão, Doutor Hélio se fez de morto. Uma semana depois do encontro, o repórter Simionato conseguiu uma lista relacionada com o "Evento: 01 de julho de 2010 — com Dilma Rousseff". Nele estão arrolados 116 prefeitos paulistas, de todos os partidos.

Não se pode dizer se essa foi uma lista de convidados ou de pessoas presentes nem se pode garantir que, tendo comparecido, o prefeito aderiu ao "Movimento Pluripartidário". Uma coisa é certa: quem lá estava sabia o que acontecia. Uma das pessoas que assistiram ao ato acredita ter visto uma lista de presença, onde cada um escrevia seu nome. Simionato procurou os 25 prefeitos tucanos mencionados na planilha. Um desmentiu que lá estivesse, dois disseram que lá estiveram porque foram ludibriados. Quinze simplesmente negaram que tenham comparecido. Os demais não foram alcançados. Essa informação foi colocada no portal "Folha.com" no dia 9 de julho.

Lagos sustenta que, "como cerimonialista" do ato, enumerou todos os 117 prefeitos presentes, o que contradiz sua piada, bem como a lembrança de Simionato, da repórter Leila Suwwan e de um parlamentar que lá estavam. O secretário recusa-se a divulgar os nomes dos presentes ou a apreciar os prefeitos listados na planilha obtida por Simionato. Faz isso, segundo suas palavras, para "preservar" os novos aliados, que poderiam sofrer retaliações políticas.

Do jeito que estão as coisas, enquanto o prefeito de Campinas, organizador da cerimônia, não divulgar pelo menos a lista de presenças, "patos" terão sido as pessoas que acreditaram nele e caíram na sua "boca de jacaré", inclusive Dilma Rousseff, que teria enfeitado uma fraude. Ato público para festejar adesões que, um mês depois, estão no cofre é embuste. Em ato público recebem-se apoios públicos, como os dos prefeitos Belini e Gustavo Reis.

Para que se possa avaliar o significado das presenças, ou das "falsidades", aqui vão os nomes dos municípios cujos prefeitos tucanos estão listados na planilha conseguida por Simionato: Avaré, Botucatu, Buritizal, Guará, Guariba, Itapolis, Louveira, Pedregulho, Pitangueiras, Sabino, Sagres, Salesópolis, Sales Oliveira, Salmourão, Sandovalina, Santa Cruz da Conceição, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Cruz do Rio Pardo, Santa Fé do Sul, Santa Isabel, Santa Lúcia, Santa Mercedes, Santa Rita do Oeste, São José da Bela Vista e Viradouro.



POR QUE SERÁ ?

Maranhão: Roseana arrecada 20 vezes mais que Lago


Candidata peemedebista arrecadou R$ 645 mil na primeira fase da campanha, 20 vezes mais que o ex-governador Jackson Lago

A prestação de contas parcial dos candidatos ao governo do Estado do Maranhão mostra uma dualidade que antes era vista apenas nas ruas de São Luís. Dinheiro não foi problema na primeira fase da campanha de Roseana Sarney (PMDB). O mesmo não pode ser dito da candidatura do ex-governador Jackson Lago (PDT).

Pelos dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, Roseana Sarney já arrecadou R$ 645 mil (destes, R$ 500 mil oriundos de recursos da coligação). O valor é 20 vezes superior ao arrecadado pelo ex-governador: que foi de R$ 30 mil. Segundo fontes da campanha de Lago, até o momento da prestação de contas, esse valor seria fruto de uma única doação em favor do pedetista.

Com dinheiro em caixa, Roseana Sarney já gastou R$ 138,4 mil em despesas de campanha. Lago utilizou R$ 57,7 mil, valor 2,3 vezes inferior aos custos iniciais da campanha da filha do senador José Sarney. Isso significa que enquanto a pemedebista tem um superávit fiscal de R$ 507 mil nesse primeiro momento, o ex-governador já enfrenta um déficit contábil de R$ 27,5 mil nessa primeira fase da campanha. Dos cinco candidatos ao governo do Maranhão, dois afirmaram ao TSE que ainda não tinham obtido receita nem despesas de campanha: Marcos Silva (PSTU) e Flávio Dino (PCdoB).

No caso de Silva, o candidato afirmou ao iG que já arrecadou R$ 3 mil e que suas despesas de campanha já ultrapassaram R$ 10 mil, divididos em três prestações. O outro candidato ao governo do Maranhão, Saulo Arcangeli (PSOL), declarou ter recebido R$ 1,2 mil, mas alegou ao TSE que não teve gastos até o momento.